Para a medicina, o termo insônia engloba a dificuldade para iniciar e/ou manter o sono ou ainda a sensação de sono não reparador.
As queixas devem ser acompanhadas de conseqüências diurnas como irritabilidade, falta de concentração, sonolência, dentre outros. Cerca de 10 a 20% da população tem queixas de insônia crônica.
A insônia pode estar associada a diversos transtornos clínicos (dor crônica, asma, insuficiência cardíaca, apnéia do sono) ou psiquiátricas (especialmente a ansiedade e a depressão).
Nestes casos é imprescindível o tratamento da doença de base para a melhora das queixas de sono do paciente. Existe também a chamada insônia primária, ou seja, sem outra doença associada que cause prejuízo ao sono.
Nos últimos anos nota-se um aumento nos casos de insônia. E diversos estudos encontram grande parte da culpa no desenvolvimento de nossa sociedade de 24 horas. Internet, programas de televisão e os problemas do dia a dia têm levado milhões de pessoas a passar noites em claro e dias lastimáveis. Para resolver o quadro é importante ter em mente que apenas o uso de medicamentos é insuficiente.
Tratamento
Em geral o insone que procura o médico crê que irá sair do consultório com uma solução milagrosa (e em forma de comprimido) para seu caso. Os estudos científicos demonstram que medidas não medicamentosas são mais eficientes e apresentam resultados mais duradouros.
Para o tratamento da insônia são necessárias diversas mudanças na vida e na forma de encarar a enfermidade.
A primeira medida é a atenção à higiene do sono. São medidas simples que ajudam a corrigir maus-hábitos noturnos e diurnos e favorecem o sono. Fazer atividades físicas, evitar ler ou ver TV na cama, evitar uso de computadores e realizar tarefas de trabalho à noite, dentre outras.
Atualmente, a grande arma no tratamento da insônia primária é a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
Ela se baseia em orientações educacionais e mudanças comportamentais e cognitivas que visam encerrar o ciclo de insatisfação com o sono em que vivem os insones.
No Instituto do Sono da Escola Paulista de Medicina já existem grupos de TCC para insônia com resultados extremamente animadores.
Então porque essa terapia não é tão utilizada ou divulgada? Nos meios médicos já conhecemos os benefícios reais da TCC, no entanto para o público geral chega o marketing das indústrias farmacêuticas. Há muito tempo tem-se uma idéia equivocada que apenas medicamentos resolvem “problemas de sono”.
Além disso, diversos pacientes apresentam preconceito com relação ao termo terapia. Outro problema é o acesso aos raros profissionais capacitados para realização da TCC, já que nem o sistema público de saúde nem a maior parte dos convênios asseguram esse tipo de tratamento.
Em resumo, a insônia nos dias de hoje é uma enfermidade prevalente que leva a muitos prejuízos nos âmbitos social e profissional, além de debilitar a saúde física. Seu tratamento em geral é demorado e nada fácil, porém se bem orientado pode ser extremamente eficaz.
Dra. Isadora Queiroz
Neurologista, especialista em Medicina do Sono
Veja na Revista VIVER MENTE E CÉREBRO de Março/2007 um caderno com reportagens especiais sobre as diversas faces da insônia – Noites em Claro. Abaixo um resumo dos artigos (do site www.mentecerebro.com.br).
DE OLHOS BEM ABERTOS
Compreensão dos fatores psicológicos que desencadeiam a insônia abre caminho para a terapia cognitiva, uma alternativa eficaz aos medicamentos. Por Luciana Christante.
SONOLENTOS E ATRASADOS
Atraso dos ritmos biológicos durante a puberdade pode comprometer o aprendizado dos adolescentes que estudam no período da manhã. Por Fernando Mazzili Louzada.
QUANDO A CUCA VEM PEGAR
Nos primeiros anos de vida, dificuldades para dormir são capazes de revelar problemas afetivos e às vezes exigem intervenção. Por Nayra Cezaro Penha Ganhito.
A SOCIEDADE DE 24 HORAS
Além de comprometer a saúde física e mental de quem trabalha à noite, a inversão de horários expõe todos a um risco maior de acidentes. Por Claudia Roberta de Castro Moreno, Frida Marina Fischer e Lúcia Rotenberg.
As queixas devem ser acompanhadas de conseqüências diurnas como irritabilidade, falta de concentração, sonolência, dentre outros. Cerca de 10 a 20% da população tem queixas de insônia crônica.
A insônia pode estar associada a diversos transtornos clínicos (dor crônica, asma, insuficiência cardíaca, apnéia do sono) ou psiquiátricas (especialmente a ansiedade e a depressão).
Nestes casos é imprescindível o tratamento da doença de base para a melhora das queixas de sono do paciente. Existe também a chamada insônia primária, ou seja, sem outra doença associada que cause prejuízo ao sono.
Nos últimos anos nota-se um aumento nos casos de insônia. E diversos estudos encontram grande parte da culpa no desenvolvimento de nossa sociedade de 24 horas. Internet, programas de televisão e os problemas do dia a dia têm levado milhões de pessoas a passar noites em claro e dias lastimáveis. Para resolver o quadro é importante ter em mente que apenas o uso de medicamentos é insuficiente.
Tratamento
Em geral o insone que procura o médico crê que irá sair do consultório com uma solução milagrosa (e em forma de comprimido) para seu caso. Os estudos científicos demonstram que medidas não medicamentosas são mais eficientes e apresentam resultados mais duradouros.
Para o tratamento da insônia são necessárias diversas mudanças na vida e na forma de encarar a enfermidade.
A primeira medida é a atenção à higiene do sono. São medidas simples que ajudam a corrigir maus-hábitos noturnos e diurnos e favorecem o sono. Fazer atividades físicas, evitar ler ou ver TV na cama, evitar uso de computadores e realizar tarefas de trabalho à noite, dentre outras.
Atualmente, a grande arma no tratamento da insônia primária é a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
Ela se baseia em orientações educacionais e mudanças comportamentais e cognitivas que visam encerrar o ciclo de insatisfação com o sono em que vivem os insones.
No Instituto do Sono da Escola Paulista de Medicina já existem grupos de TCC para insônia com resultados extremamente animadores.
Então porque essa terapia não é tão utilizada ou divulgada? Nos meios médicos já conhecemos os benefícios reais da TCC, no entanto para o público geral chega o marketing das indústrias farmacêuticas. Há muito tempo tem-se uma idéia equivocada que apenas medicamentos resolvem “problemas de sono”.
Além disso, diversos pacientes apresentam preconceito com relação ao termo terapia. Outro problema é o acesso aos raros profissionais capacitados para realização da TCC, já que nem o sistema público de saúde nem a maior parte dos convênios asseguram esse tipo de tratamento.
Em resumo, a insônia nos dias de hoje é uma enfermidade prevalente que leva a muitos prejuízos nos âmbitos social e profissional, além de debilitar a saúde física. Seu tratamento em geral é demorado e nada fácil, porém se bem orientado pode ser extremamente eficaz.
Dra. Isadora Queiroz
Neurologista, especialista em Medicina do Sono
Veja na Revista VIVER MENTE E CÉREBRO de Março/2007 um caderno com reportagens especiais sobre as diversas faces da insônia – Noites em Claro. Abaixo um resumo dos artigos (do site www.mentecerebro.com.br).
DE OLHOS BEM ABERTOS
Compreensão dos fatores psicológicos que desencadeiam a insônia abre caminho para a terapia cognitiva, uma alternativa eficaz aos medicamentos. Por Luciana Christante.
SONOLENTOS E ATRASADOS
Atraso dos ritmos biológicos durante a puberdade pode comprometer o aprendizado dos adolescentes que estudam no período da manhã. Por Fernando Mazzili Louzada.
QUANDO A CUCA VEM PEGAR
Nos primeiros anos de vida, dificuldades para dormir são capazes de revelar problemas afetivos e às vezes exigem intervenção. Por Nayra Cezaro Penha Ganhito.
A SOCIEDADE DE 24 HORAS
Além de comprometer a saúde física e mental de quem trabalha à noite, a inversão de horários expõe todos a um risco maior de acidentes. Por Claudia Roberta de Castro Moreno, Frida Marina Fischer e Lúcia Rotenberg.
fonte: medsono
Aromaterapia é a arte e a ciência de usar óleos de plantas em tratamentos. Aromaterapia é uma das técnicas mais antigas da história de práticas de cura. Os óleos essências de Aromaterapia são óleos extraídos de plantas da qual tem sido usado por milhares de anos antes da técnica de destilação de óleos ter sido descoberto.
Os óleos essenciais exercem uma influência sutil na mente e no corpo. Através da Aromaterapia, a cura pode ser feita de uma maneira gentil e natural. Uma qualidade importante dos óleos essenciais é a grande variedade de maneiras em que podem ser usados. Podem ser usados em massagens, já que é reconhecido como uma das formas mais importante de tratamento, também podendo ser usados em banhos. A água em si tem muitas propriedades terapêuticas, e quando combinado com os óleos essenciais, os óleos realçam o seu efeito. Também, podem ser usados como compressas, tanto quente como frio em circunstâncias diferentes. Os óleos podem ser misturados em cremes, loções para o corpo ou mesmo algumas gotas em seu travesseiro para ajudar a ter uma boa noite de sono.
Os óleos essenciais são absorvidos rapidamente através da pele. Mesmo se as essências forem usadas em cremes, loções para o corpo, banhos, compressas ou em massagens, uma boa quantidade da essência é inalada. O aroma sozinho tem um efeito sutil e real na mente e no corpo. É preciso ter cuidado quando usando os óleos essenciais. Quando são usados de maneira correta, são seguros. Alguns óleos são perigosos de se usar e devem ser tratados com muito cuidado.
Use uma quantidade pequena de qualquer óleo em qualquer tipo de tratamento. Para aplicar massagens, dilua 3% do óleo essencial escolhido em óleo vegetal. Por exemplo, use 3 gotas de óleo essencial para cada colher de chá de óleo vegetal. Para banhos, muito cuidado deve ser tomado, já que os óleos tendem à flutuar em vez de serem diluídos. Os óleos podem irritar a pele quando são usados em quantidades excessivas, dependendo do tipo de pele. A quantidade recomendável para ser usado em banhos é de somente 2 à 3 gotas. Óleos derivados de plantas picantes como a de Clove e Nutmeg, deverá ser evitado de serem misturados juntos. Quando preparando banhos para crianças ou bebês, não excidir mais de 3 gotas de óleo essencial. Lembre-se sempre de diluir qualquer tipo de óleo antes de serem usados em banhos. Para inalações, 1 gota de óleo essencial pode ser suficiente, e 3 gotas podem ser usado no máximo. Antes de preparar uma inalação, sempre experimente uma gota de óleo essencial primeiro antes de adicionar mais.
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