11 de junho de 2011

Como surgiu o Dia dos Namorados?

O Dia dos Namorados no Brasil comemora-se no dia 12 de junho - Não há um motivo histórico especial para a criação desse Dia.
Nos Estados Unidos, a data chama "Valentine’s day", e tem a ver com San Valentine.


No Brasil, um país onde alguns acreditam que o capitalismo não combina com o amor, o Dia dos Namorados foi criado de forma exclusivamente capitalista. É uma véspera do santo casamenteiro, Santo Antônio, mas não pensem que o Dia dos Namorados brasileiro tem a ver com o Santo.

Esta data foi introduzida pelo publicitário João Dória em 1949. Ele era da então Agência Standard de Propaganda. Foi uma encomenda das lojas Clipper à Standard. Por tal feito, a Standard ganhou um prêmio. Mas poderia ter ficado por aí.

A data pegou mesmo dado que a Confederação do Comércio de São Paulo colocou o dia 12 do mês de junho, uma época de baixa nas vendas, em seu calendário. O slogan era: "nem só de beijos vive o amor". É irônico, não? O Dia dos Namorados tipicamente é capitalista brasileiro!

Nos Estados Unidos, a data tem a ver com a história de Valentine. Ele viveu no Império Romano, sob a época de Claudius. Foi uma época em que os romanos não estavam muito motivados a se inscrever no Exército. Os homens pareciam não querer deixar suas esposas em casa, e muito menos deixá-las viúvas por conta de irem para as guerras.

Para um império, isso não era boa coisa. Então, Claudius resolveu tomar uma medida radical, meio maluca por sinal. Proibiu todo mundo de se casar. Verdade! Sabe o que aconteceu? Não sabe?

Ora, os jovens acharam aquilo muito cruel. Mas Valentine achou aquilo não só cruel, mas terrível para ele próprio, que era sacerdote. Seu trabalho diário era casar as pessoas.

Valentine adorava o seu trabalho, e então passou a casar as pessoas secretamente.

A grande subversão da época, então, se tornou a atividade de casar em lugares muito escondidos. Sem convidados, é claro. Uma cerimônia que tinha de ser feita em muito silêncio. Um casamento de sussuros.

Mas bastou um dia sem sorte e ... pimba! Valentine foi descoberto. Os noivos que ele estava casando escaparam, mas sua prisão foi fácil. Os soldados o levaram, ele foi julgado e sua pena foi à máxima: morte.

Mas aí aconteceu o que o tinha de acontecer, para nós que acreditamos no amor: as pessoas começaram a querer visitar Valentine, a entregar flores pela janela do calabouço. Mandavam bilhetes também. A notícia de sua prisão se espalhou, e muitos iam ter com ele nas janelas da prisão.

Foi então que a filha de um dos guardas da prisão quis ver Valentine pessoalmente, lá na cela. Seu pai conseguiu um modo disso acontecer. Eles passaram horas conversando na cela. E isso se repetiu muitas vezes. Valentine suportou a prisão graças a isso.

No dia da execução, Valentine deixou com um amigo um bilhete para a moça com o seguinte recado: "Amor, de seu Valentine".
Ele foi executado em 14 de fevereiro de 264 da Era Cristã. Mas o seu gesto de entregar um bilhete dizendo "amor", virou um símbolo. Trocar bilhetes, palavras e objetos seguidos de declarações de amor se tornou uma prática rápida em Roma.

Foi o modo que a população mostrou a Claudius que ele não podia impedir as pessoas de se amarem, e ao mesmo tempo foi o reconhecimento de todos ao que Valentine representou.
Não é uma história bonita? Triste, é claro. Mas linda, não? Mas não pense você que tudo começou com Valentine. Aliás, a própria identidade de Valentine é um tanto confusa. Não se sabe corretamente como tudo começou.

Muito antes de Valentine, o 14 ou o 15 de fevereiro, em Roma, já era uma época de festa relativa a encontros entre homens e mulheres. As mulheres eram postas em caixas, e os homens as tiravam. Se tivessem sorte, pegavam uma boa mulher. Esses festivais pagãos foram objetos de preocupação da Igreja Católica.

Quanto a Igreja surgiu como substituto do Império Romano Pagão, ela procurou desmantelar os festivais pagãos, os templos, as práticas velhas. Há quem diga, por exemplo, que o festival desse período - Lupercalia - era uma época em que as mulheres, só com roupas menores, eram espancadas para sarar da infertilidade e outras coisas do tipo. A Igreja transformou tais datas. O festival de Lupercália é, para alguns, o que depois virou a período de purificação da Virgem Maria.

Há quem diga que tais festivais é que realmente tem a ver com a tradição ligada ao "Dia dos Namorados" ou algo assim. O Papa Gelasius transformou o 14 de fevereiro no "Dia de Valentine" em 498 d.C.

Nos Estados Unidos, o "Valentine’s Day" foi introduzido em 1700. Há historiadores que apontam que os cartões impressos do "Valentine’s Day" começaram a aparecer a partir de 1840, por conta da artista Esther Howland. As pessoas começarem a entregar tais cartões na tal data. Eles teriam substituído uma série de outros cartões, feitos na Europa muito antes, de modo bastante artesanal, não raro com apelos sexuais mais explícitos.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!

Fonte:  Yahoo.
Autor: Realizanews/Regiane Quarentei
 

História de São Valentim

História de São Valentim
São Valentim e o Dia dos Namorados

Entre nós, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.

A História
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..

Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.
fonte: diadosnamorados
 

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