Sim estão mesmo desaparecendo, e tem aqui algumas explicações... plausíveis
As abelhas, como todos os animais, são sensíveis ao magnetismo telúrico e há indícios muito consolidados de que se baseiam nas suas linhas de força para se orientarem. Porém, segundo Jeremy Bloxham, Geofísico de Harvard, o campo magnético terrestre encolheu em 10% desde o século XIX. Existem dados de mais de 300 anos, desde 1690, e foi constatado que sob o Oceano Pacífico há poucas alterações, mas sob o Atlântico, há: Tem ate nome! trata-se da Anomalia do Atlântico Sul, onde o campo está mais fraco, e esta fluindo na direção oposta. Está acontecendo o que os cientistas chamam de "flip"(inversão), ou seja a reversão de polaridade magnética, que é precedida por um enfraquecimento do campo.
A Terra está nos estágios iniciais do próximo "flip". Em toda a história geológica do planeta já documentada, foram registrados 170 "flips" Para Bloxham são 5 os sinais de uma reversão magnética: 1º - Enfraquecimento do campo; 2º - surgimento de vários pólos magnéticos múltiplos; 3º - aumento da radiação solar; 4º - proliferação de auroras por todo o planeta; 5º - epidemia de câncer de pele (erroneamente atribuída ao "buraco" na camada de ozônio )
Para o Geofísico J. Marvin Herndon, da Transdyne Co., o núcleo do planeta, de 8 km de diâmetro, composto de Urânio e Plutônio, é uma massa crítica que reage espontaneamente. Como um reator nuclear interno, mas que está ficando sem combustível – e o mesmo acontecerá com o campo magnético.
De modo que fenômenos como o desaparecimento das abelhas - que, de resto, está ocorrendo em todo o mundo, inclusive no Brasil:
Vejam este relato de Carlos Mankiewikz um Consultor de Agronegocios: A notícia estava em uma página interna da Gazeta Mercantil de 30 março, e anunciava que "enxames de abelhas sumiram sem deixar rastro", no Illinois, USA. Embora especializado em agronegócio sou quase neófito em abelhas. Porém, a especialização em agricultura fez com que a displicente e "insignificante" notícia estampada num jornal de negócios me deixasse senão horrorizado, pelo menos de cabelos em pé. A ciência tem como um fato que, sem abelhas não há agricultura e, portanto, sem elas não há alimentos. Esse laborioso inseto, ao qual os urbanos ficam histéricos só pelo fato do mesmo sobrevoar por perto, poderia ser chamado de "operário de Deus", pois é incansável na polinização das plantas, e sem a qual estas não produziriam alimentos e tampouco se reproduziriam. Existem outros insetos e até mesmo pássaros polinizadores, mas a abelha é, de longe, o mais difundido e mais importante. Nenhum outro grande jornal deu a notícia, fora o Estadão, e a Gazeta do Povo, do Paraná. Estes se limitaram a registrar os despachos das Agências EFE e da Bloomberg News, onde constava o estupor e incredulidade de especialistas e apicultores, que informavam não ter explicações para o estranho fenômeno. As abelhas simplesmente foram embora e largaram a rainha, conforme as notícias, e não deixaram pistas. Diante da insuficiência de dados nos jornais pesquisei na Internet. Lá existem indicações de que o fenômeno não está restrito a Illinois, mas que ocorreu em outros estados americanos, e foi observado também em algumas regiões da Alemanha. Êpa! Nenhum jornalista atentou para o importante fato? Será que desconhecem a importância das abelhas? Ou foi mais uma barriga imperdoável? (Barriga, no jargão jornalístico, é a omissão de notícia ou fato importante). Antecedentes - Não satisfeito com o encontrado na Internet entrevistei por telefone Paulo Cezar Brosmann, apicultor em Goiânia, e que há 27 anos atrás concluiu um doutoramento em apicultura na Alemanha. Confirmou que o fenômeno é, efetivamente, raríssimo, mas há antecedentes. Um fato recente na história ocorreu em Chernobyl, quando vazou radioatividade naquela usina nuclear. Horas antes de a tragédia ser constatada as abelhas detectaram o problema. Em algumas colméias as abelhas fecharam-se e morreram sufocadas. Em outras abandonaram rapidamente o local sem deixar pistas. Existem muitas possíveis explicações para os sumiços coletivos das abelhas, como uso de agrotóxicos fortíssimos, presença de ácaros ou formigas em grande quantidade, ou ainda alguns inusitados e hoje raros fenômenos da natureza, como enxames de gafanhotos ou besouros, mas seriam causas localizadas, não teriam se reproduzido repetitivamente em todo o estado de Illinois. Na Internet, já há sugestões e até mesmo acusações explícitas e irresponsáveis, de que os transgênicos seriam os responsáveis pelos sumiços dos enxames de abelhas, em especial o milho Bt, que tem propriedades inseticidas. Como alguns internautas, especialmente em sites ambientalistas, "navegam e surfam na maionese", aparecem outras explicações de que seria, por exemplo, o uso excessivo de telefones celulares que estaria provocando o desaparecimento das abelhas. Argumentam que os celulares promovem desorientação sensorial nas abelhas, fazem com que "percam o rumo de casa", e assim dispersam-se. Explicação plausível, mas isso não iria ocorrer só com as abelhas de Illinois e da Alemanha, até porque se calcula em centenas de colméias a debandada das abelhas. As causas devem ser outras, com certeza. Estes fenômenos se mostram localizados e restritos, ou específicos, mas podem se alastrar. Não se conhecem as causas, é fato, mas de toda forma é um sinal da natureza ao qual a grande mídia não deu a mínima importância, sonegando uma informação que já preocupa até mesmo o Congresso Americano.
Vejamos com mais cuidado: Oras!, se não tiver abelha não vai haver polinização, e vamos ter de viver de plantas que não tenham polinização. Considerando que a Amazônia é neutra na captação de carbono e emissão de oxigênio, porque são árvores maduras, e dessa forma ela não é o pulmão do mundo como se apregoa, significa dizer que boa parte do saldo positivo da fotossíntese é feito por plantas jovens, no caso as lavouras de soja, cana, milho, algodão, pastagens etc. Assim, estamos mal arranjados meus amigos...
Existe também uma suspeita, uma doença das abelhas, mas os pesquisadores recorreram às técnicas de seqüenciação genética dos microrganismos dos intestinos das abelhas que vivem tanto nas colméias sãs quanto nas contaminadas pelo mal. As mostras foram extraídas nos Estados Unidos durante um período de três anos. Eles puderam estabelecer que uma variante do vírus batizado IAPV (Israeli Acute Paralysis Virus), que paralisa as abelhas, "poderia ser a causa potencial" desta mortandade, explicou numa entrevista coletiva, Ian Lipkin, diretor do centro de infecção e imunologia da Universidade Colúmbia. O IAPV foi o único microrganismo presente em quase todas as mostras extraídas das colméias afetadas, destacam os autores deste estudo publicado na revista Science de 7 de setembro. "Nossa meta é determinar qual a causa deste fenômeno de despovoamento em massa das colméias - chamado em inglês de CCD (Colony Collapse Disorder)" ou se coexiste com outros fatores como micróbios, toxinas, inseticidas ou a nutrição dificultada pela seca, continuou ele. De acordo com Jeffery Pettis, entomologista do ministério americano da Agricultura e um dos autores do estudo, "esta pesquisa revela uma boa pista, mas é pouco provável que o IAPV seja a única causa". As análises do DNA de abelhas de criação importadas da Austrália desde 2004 mostraram, na verdade, que elas foram infectadas por este vírus, mas que as colméias não desenvolviam o CCD. Por outro lado, ressaltou Diana Cox-Foster, entomologista da Universidade da Pensilvânia e principal autora deste estudo, "alguns inseticidas químicos enfraqueceriam as abelhas, deixando-as mais vulneráveis ao vírus". O CCD é um fenômeno observado sobretudo nos EUA de uma maneira amplificada: as abelhas adultas desaparecem da colméia, deixando o mel, o pólen recolhido, as abelhas jovens e as rainhas. E o mais misterioso: nenhum corpo de abelha morta é encontrado. Estima-se que de 50% a 90% as colméias comerciais foram afetadas pelo CCD por três anos no país. Depois, casos parecidos foram registrados na Alemanha, Espanha e Grécia. Esta situação sem precedentes inquieta os apicultores, os produtores de frutas e legumes. As abelhas domésticas garantem a polinização de mais de 90 variedades de frutas e legumes cujas colheitas trazem US$ 15 bilhões aos EUA por ano. .......
Um desequilíbrio desses acelera a bancarrota de forma irremediável de boa parte do planeta. Lembremos das palavras de Albert Einstein, ditas há mais de 60 anos atrás, "olhem as abelhas, se elas sumirem a humanidade tem um máximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem animais, a polinização é a grande responsável pela produção de alimentos". Se a grande mídia considera não importante o sumiço de 25% dos enxames de abelhas de Illinois, e não informa que idêntico fato ocorreu em outros estados americanos, e ainda em regiões da Alemanha, isto não quer dizer que não seja importante, e nem que não tenha acontecido também em outros apiários, mundo afora. Não são apenas os apicultores donos das colméias de abelhas fujonas que estão estarrecidos, ou os especialistas, eu também, que escrevi ao respeito, e provavelmente você que acabou de ler esse texto, também estamos incrédulos e preocupados para saber a causa da diáspora das abelhas, porque aí tem coisa, e não é um bom sinal. Seria prudente ficar de olhos abertos.
fonte:miro
As abelhas estão desaparecendo?
Na primeira metade do século XX Albert Einstein afirmava: "Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida." Hoje, apicultores de todo o mundo têm notado que, desde 2007, as abelhas estão desaparecendo. Tal fenômeno, conhecido cientificamente como Desordem do Colapso das Colônias (DCC), começou a ser percebido nos Estados Unidos, devido à queda na produção das colônias, ao sumiço de algumas abelhas e a morte de outras. Cientistas, apicultores e especialistas estão correndo contra o tempo para reverter esse quadro preocupante. A causa E o alerta é mais que justiçado, uma vez que esse fenômeno já afeta o inseto em diferentes partes da terra como Polônia, Grécia, Itália, Portugal, Inglaterra, Espanha, Suíça, Alemanha, Índia e Brasil.
Oapicultor Chiquinho Castro, conhecido como "Chico Abelha", considera a situação grave e preocupante para todo o planeta, porque ao atingir a cadeia reprodutiva da natureza, a produção de alimentos fica seriamente comprometida. "Além disso, as implicações econômicas dessas mortes são imediatas, porque as abelhas são essenciais para a polinização de cultivos que custam dezenas de milhões de dólares à economia dos países afetados", explica o apicultor, que há 30 anos cria abelhas em uma chácara em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.
Em Santa Catarina, segundo maior produtor de mel do País, observou-se que as abelhas saíam das colmeias sem deixar quaisquer vestígios, abandonando a colônia e o mel. A Federação e Associação de Apicultores de Santa Catarina (Faasc) resolveu criar uma comissão científica para pesquisar esse estranho acontecimento e já aponta para alguns motivos como mudanças climáticas, uso de novos inseticidas, problemas com a variabilidade genética, novos tipos de vírus e parasitas ou até mesmo a intensidade de manejo das colmeias, que são transportadas por lavouras de todo o País para auxiliar na polinização dos cultivos.
Nésio Fernandes, presidente da Faasc, explica porque tal fenômeno interfere tanto na produção de mel quanto na agricultura: "Santa Catarina é o maior produtor de maçãs do País e a polinização desses pomares
é feita por milhões de abelhas. Hoje, com a redução de mais de 30% das colmeias no estado, o custo de locação para polinizar uma plantação aumentou em 67%, fazendo com que o preço de toda safra aumente para o consumidor." Já o apicultor Mauricio Monero, de Belo Horizonte, ressalta que inicialmente a crise do êxodo das abelhas havia sido tratada como uma preocupação localizada, mas, no momento em que o preço dos alimentos atinge a maior alta de todos os tempos, o sumiço desses insetos pode pôr em risco a segurança alimentar da população, devido ao aumento nos custos da produção.
E adverte: "Quase um terço da produção agrícola mundial depende da polinização animal, principalmente por intermédio das abelhas. Esses alimentos proporcionam 35% de nossas calorias, a maior parte de nossos minerais, vitaminas e antioxidantes e são a base da gastronomia." A pesquisadora da Embrapa Meio-Norte Fábia de Mello reconhece que, no início deste ano, várias reportagens sobre o repentino sumiço de abelhas nos Estados Unidos e na Europa deixaram produtores, ambientalistas, pesquisadores e o público em geral alarmados. Desde então muito se tem questionado sobre os efeitos do aquecimento global e dos plantios de culturas transgênicas nesse misterioso fenômeno. Para complicar, há o temor de que tal problema venha a se intensificar no Brasil, prejudicando não somente a apicultura, como também a produção de todas as culturas que utilizam os serviços de polinização das abelhas, como maçã, melão e laranja. Há um consenso: o que está acontecendo com as abelhas e suas colônias é reflexo da evolução inconsequente do homem e da ação predatória que ele exerce sobre o meio em que vive.
Fonte: Jornal do Commercio RJ
Bilhões de abelhas desaparecem e intrigam cientistas nos EUA
RIO - O desaparecimento de mais de um quarto das 2,4 milhões de colônias de abelhas dos Estados Unidos está intrigando cientistas de todo o país, segundo reportagem do jornal "New York Times". Até agora, ninguém conseguiu explicar por que os insetos têm perdido a orientação, deixando de voltar para suas colméias. São dezenas de bilhões de abelhas desaparecidas, de acordo com estimativas dos Inspetores de Apiários da América, um grupo nacional que acompanha culturas do inseto.
Como em qualquer grande mistério, um enorme número de teorias foi apresentado, e muitas parecem mais ficção científica do que ciência. O problema já foi atribuído a modificações genéticas, torres de sinal para telefonia celular ou linhas de transmissão de alta-voltagem. Chegaram a ser mencionados possíveis planos secretos da Rússia ou de Osama bin Laden para destruir a agricultura dos EUA. Blogs na internet falaram ainda no rapto das abelhas, no qual Deus as convocaria para o céu.
O volume de explicações é atordoante, segundo a especialista em insetos Diana Cox-Foster da Pennsylvania State University. Ao lado de Jeffrey S. Pettis, um especialista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, ela está liderando um grupo de pesquisadores que tenta descobrir respostas para explicar o "colapso da desordem das colônias", nome dado para o fenômeno do desaparecimento das abelhas.
Existe, obviamente, urgência para resolver isso
- Existe, obviamente, urgência para resolver isso. Estamos tentando fazer tudo o mais rápido possível - disse Diana.
A especialista, que participa de um encontro de dois dias com outros cientistas para discutir descobertas recentes e planos futuros com autoridades do governo, concentra-se nas hipóteses mais prováveis: um vírus, um fungo ou um pesticida. Cerca de 60 pesquisadores se debruçaram sobre as possibilidades nesta terça-feira e demonstraram preocupação diante da velocidade com que as abelhas estão desaparecendo de suas colméias.
Algumas colônias foram destruídas em menos de dois dias. De acordo com os cientistas, pesquisadores do Brasil também estão em busca de respostas para o fenômeno, assim como cientistas da Europa e da Guatemala.
Há perdas ao redor do mundo que podem ou não estar ligadas
- Há perdas ao redor do mundo que podem ou não estar ligadas - disse Pettis.
Os pesquisadores reuniram amostras de insetos em diversos estados e já começaram a fazer autopsias e análises genéticas. Por enquanto, inimigos naturais das abelhas não parecem ser responsáveis pela desorientação dos animais.
Testes realizados na universidade de Columbia indicam que algo pode estar atingindo o sistema imunológico dos insetos. Pesquisadores encontraram fungos nas abelhas afetadas que também são vistos em humanos com AIDS ou câncer.
- Isso é extremamente incomum - disse Diana Cox-Foster.
Mais de 25% perderam metade das colôniasAté agora, o fenômeno foi observado em 27 estados, de acordo com a Bee Alert Technology, uma empresa que monitora o problema. Uma pesquisa recente feita em 13 estados pelo grupo de Inspetores de Apiários da América mostrou que 26% das culturas de abelha perderam metade de suas colônias entre setembro e março.
Abelhas produtoras de mel são os insetos mais importantes para a cadeia alimentar humana. Elas também são as principais polinizadoras de centenas de frutas, vegetais e flores. O número de colônias de abelhas vem caindo desde os anos 1940, ainda que as plantações que dependem delas tenham crescido.
As colônias de abelhas também têm estado sob stress nos últimos anos já que cadê vez mais produtores cruzam o país com caminhões cheios de abelhas para realizar polinização. Esses insetos podem sofrer alterações em suas dietas, mas os pesquisadores descartaram a possibilidade de que alterações na dieta possam ser responsáveis pelos desaparecimentos registrados nos últimos meses.
Os cientistas dizem que respostas definitivas para o colapso nas colônias podem estar distantes, mas recentes avanços na biologia e o seqüenciamento genético estão acelerando a pesquisa. Um projeto para seqüenciar 11 mil genes de abelhas foi concluído no ano passado na Escola de Medicina de Houston, dando aos pesquisadores grande possibilidade de identificar distúrbios genéticos nos insetos.
- De outra forma, nós estaríamos procurando agulha no palheiro - disse a cientista Diana Cox-Foster.
Fonte O Globo
realmente a grande verdade nunca é dita, mas parece que é final dos tempos pelo menos deste, uma nova era esta por vir, é melhor ir se preparando, se espiritualizar já é um começo.
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